tag:blogger.com,1999:blog-25904323849537017962024-02-20T04:41:18.849-08:00Silbene RosaSilbene Rosa -
Tecnologias na EducaçãoSilbenehttp://www.blogger.com/profile/10549002527234601470noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-2590432384953701796.post-79279119704619234762010-08-26T05:20:00.000-07:002010-08-26T05:26:44.365-07:00Material Tic<a href="http://www.cultura.ufpa.br/dicas/open/wri-apa.htm">BrOffice Writter</a><br /><a href="http://http://www2.ufpa.br/dicas/open/imp-cria.htm">BrOffice Impress</a><br /><a href="http://http://www.cultura.ufpa.br/dicas/open/calc-fmt.htm">BrOffice Calc</a>Silbenehttp://www.blogger.com/profile/10549002527234601470noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2590432384953701796.post-47443678341982097652010-08-26T05:18:00.001-07:002010-08-26T05:18:57.942-07:00Atividade Final<div class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><br /></div><div class="MsoNormal"><b>Atividade final da Unidade 1<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal">Olá turma! Que bom que chegamos ao fim de mais uma batalha, fico feliz por tê-los aqui comigo, pois, nada em nossa vida se não for com sacrifício não chega a uma determinada vitória.</div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal"><b>Como fazer a atividade<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Faça um grupo de estudo, dê preferência com os próprios colegas de escola, com base nas questões de reflexão explicite seu relato, em seguida faça a oficina no Linux - impress, no Windows – pawer-point, use toda a criatividade de seu grupo: como imagem etc... Mãos a obra. Para facilitar a identificação do seu grupo e da atividade, o documento deverá ser elaborado ser salvo da seguinte forma: </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Exemplo: <b><u>emebdomboscoatvfinalunidade1</u></b>-perceba que o nome do arquivo não pode ter espaços e nem caracteres especiais do tipo: $,%,?,...etc.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Envie o trabalho de seu grupo pelo item biblioteca <b>MATERIAL DO ALUNO</b>, no e-proinfo.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal"><b>Questões para reflexão:<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal">O que a tecnologia oferece de novo? Será necessário mudar minha prática pedagógica? Quais contribuições essa tecnologia pode trazer para a aprendizagem dos alunos? E para o meu dia-a-dia como professor? </div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal">Como a escola lida com as novas tecnologias? Como é a aprendizagem dos professores, gestores e alunos para utilizar as tecnologias no seu cotidiano? E como fica o processo de ensino e aprendizagem?</div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal">Quais os entraves que foram encontrados no período do curso? Qual a expectativa em relação ao curso?</div>Silbenehttp://www.blogger.com/profile/10549002527234601470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2590432384953701796.post-13795826601319287562010-08-09T05:29:00.000-07:002010-08-09T05:32:50.400-07:00Material Tic<a href="http://www.eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod83219/index.html?codpessoa=208611&nome=Proinfo&caminho=webfolio/Mod83219/">Unidade I</a><br /><a href="http://www.eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod83221/index.html?codpessoa=208611&nome=Proinfo&caminho=webfolio/Mod83221/">Unidade II</a><br /><a href="http://www.eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod83212/index.html?codpessoa=208611&nome=Proinfo&caminho=webfolio/Mod83212/">Unidade III</a><br /><a href="http://www.eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod83213/index.html?codpessoa=208611&nome=Proinfo&caminho=webfolio/Mod83213/">Unidade IV</a>Silbenehttp://www.blogger.com/profile/10549002527234601470noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2590432384953701796.post-87947301263809630192010-06-04T12:39:00.000-07:002010-06-04T12:42:05.102-07:00Interfaces digitais para a organização e representação do conhecimento Aneridis Monteiro1Interfaces digitais para a organização e representação do conhecimento<br />Aneridis Monteiro1<br />Vivemos em um mundo de constantes mudanças, principalmente do ponto de<br />vista da aprendizagem. Há um número representativo de pessoas que tem<br />dificuldades em aprender o mínimo necessário exigido para sobreviver nos dias<br />atuais, pois há uma avalanche de informações; o que necessariamente não<br />significa dizer uma avalanche de conhecimentos.<br />Pode-se afirmar que nunca as pessoas de uma sociedade foram tão<br />bombardeadas com tantas informações simultaneamente. Este momento social<br />pode ser denominado de “sociedade da aprendizagem”, uma sociedade onde<br />“aprender constitui não apenas uma exigência social crescente – que conduz<br />ao seguinte paradoxo: cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais<br />na tentativa de aprender” (POZO, 2004).<br />O referido autor afirma ainda que “essas demandas crescentes da<br />aprendizagem produzem-se no contexto de uma suposta sociedade do<br />conhecimento, que não apenas exige que mais pessoas aprendam cada vez<br />mais, mas que aprendam de outra maneira, no âmbito de uma nova cultura da<br />aprendizagem, de uma nova forma de conceber e gerir o conhecimento, seja<br />na perspectiva cognitiva ou social” (POZO, 2004).<br />Sendo assim e transportando esta reflexão para o interior das<br />instituições escolares temos que nos reportar-nos à possibilidade do uso das<br />tecnologias como formas alternativas de aquisição de conhecimentos, e que<br />essas tecnologias impliquem “formas específicas e identificáveis de mudança<br />social, econômica e cultural, ou seja a assunção da tecnologia como elemento<br />integrante e essencial na organização social e da nossa experiência subjetiva.”<br />(DAMASIO, 2007, p. 67).<br />Diante dessas perspectivas e expectativas que apontam imediatas<br />necessidades de direcionar a escola e as aulas a novas possibilidades de<br />aquisição e construção de conhecimento, é que a escola, a sala de aula, os<br />1 MONTEIRO, Aneridis A. Interfaces digitais para a organização e representação do conhecimento.<br />São Paulo: Pontifícia Universidade Católica, Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, 2008.<br />professores e a educação formal não devem se acomodar ou permanecer<br />estagnada.<br />Como afirma Gadotti (2000) na sociedade do conhecimento é preciso<br />múltiplas oportunidades de aprendizagens, portanto, cabe à escola<br />amar o conhecimento como espaço de realização humana, de<br />alegria e de contentamento cultural; cabe-lhe selecionar e rever<br />criticamente a informação, formular hipóteses, ser criativa e<br />inventiva, ser provocadora de mensagens e não pura receptora,<br />produzir, construir e reconstruir o conhecimento elaborado.”<br />(GADOTTI, 2000, p. 251)<br />Assim, a escola passa a ser um espaço onde se gesta conhecimento e<br />não apenas o transmite.<br />Uma breve reflexão sobre a escola e as exigências atuais, leva a afirmar<br />que cabe à escola munir seus alunos com habilidades e competências exigidas<br />em tal momento social, nesse caso<br />a sociedade do conhecimento traduz-se por redes, ‘teias’ (Illich),<br />árvores do conhecimento, sem hierarquias, em unidades<br />dinâmicas e criativas, em conectividade, intercâmbio, consulta<br />entre instituições e pessoas, articulando contatos e<br />vínculos.(GADOTTI, 2000, p.251)<br />Segundo Martínez (2005), atualmente, um dos desafios postos às<br />escolas dos países em desenvolvimento é responder à demanda de acesso<br />universal a educação, além de ofertar uma educação que se preocupe com a<br />diversidade cultural, com o desenvolvimento das comunidades que com o<br />passar dos tempos vem adquirindo papéis bem mais ativos nas decisões,<br />principalmente educativas.<br />Tais afirmativas remetem-nos a pensar no uso da Internet, em<br />ferramentas cognitivas, em Tecnologias da Informação e da Comunicação<br />(TIC), em redes de comunicações, em novos espaços de ensinoaprendizagem,<br />em inéditos desafios para criar e partilhar conhecimento.<br />Novas formas de ensinar e aprender, estes são os grandes desafios da<br />educação para atender ás atuais demandas sociais.<br />Partir do pressuposto que os alunos conhecem e utilizam os<br />computadores e ambientes virtuais, é uma premissa favorável para a utilização<br />dos mesmos em sala de aula.<br />O uso do computador como apoio á aprendizagem deve ser significativo<br />para que se torne uma ferramenta cognitiva ou como afirma Jonassen (2007)<br />as aplicações pedagógicas da informática são feitas com a exigência que os<br />alunos pensem de forma significativa a fim de utilizarem tal recurso como<br />representação de sua capacidade de produzir conhecimento e não apenas<br />reproduzi-los e assim há necessidade do envolvimento cognitivo dos alunos, e<br />essa é uma possibilidade de melhorar qualitativamente seu desempenho.<br />Inúmeras são as possibilidades de uso, mas atualmente muitos<br />educadores usam os fotologs, videologs, weblogs pois eles “são aplicativos<br />fáceis de usar que promovem o exercício da expressão criadora, do diálogo<br />entre textos, da colaboração”, afirma a educadora Suzana Gutierrez, da<br />Universidade Federal do Rio Grande do Sul; ela ainda reforça que “os blogs<br />possuem historicidade, preservam a construção e não apenas o produto<br />(arquivos); são publicações dinâmicas que favorecem a formação de redes”;<br />além dos weblogs que “abrem espaço para a consolidação de novos papéis<br />para alunos e professores no processo ensino-aprendizagem, com uma<br />atuação menos diretiva destes e mais participantes de todos” (GUTIERREZ,<br />2007)<br />Os blogs, fóruns, chats, PodCasts por exemplo, podem ser usados de<br />infinitas formas como recursos educacionais para criar textos, relatórios de<br />visitas, publicarem fotos e vídeos produzidos pelos alunos, conseqüentemente<br />eles passam a participar de seu processo educativo e de construção de<br />conhecimento e deixam de ser meros expectadores-passivos.<br />Moran (2007) afirma que existem diversas possibilidades de utilização<br />dos blogs na escola, quer pela facilidade de sua publicação, que não exigirá<br />conhecimentos específicos de tecnologia de seus usuários; quer pelo fascínio<br />que estes recursos exercem sobre os alunos. No entanto, aos professores,<br />cabe a tarefa de se adequarem ao mundo virtual de seus alunos e não ficar<br />alheios a este contexto.<br />Outro recurso interessante a ser usado através da Internet para<br />desenvolvimento de pesquisa em grupos é o webquest.<br />Moran (2007) relata que a webquest pode ser usada em uma atividade<br />de investigação e pesquisa onde os alunos interagem com as informações<br />organizadas, geralmente elaborada pelo professor, para ser solucionada pelos<br />alunos, em grupos. Esta atividade “propicia a socialização da informação: por<br />estar disponível na Internet, pode ser utilizada, compartilhada e até reelaborada<br />por alunos e professores de diferentes partes do mundo. O problema da<br />pesquisa não está na Internet, mas na importância que a escola dá ao<br />conteúdo programático do que à pesquisa como eixo fundamental da<br />aprendizagem.”<br />O importante é saber em que os computadores, as ferramentas<br />disponíveis, as novas tecnologias, a Internet, por exemplo, podem contribuir<br />para a melhoria da qualidade das aulas e do ensino-aprendizagem, além de<br />favorecer o construcionismo (PAPERT apud Damásio, 2007, p.125).<br />A teoria construcionista pode ser entendida como “na forma como o<br />conhecimento é construído e transformado quando é expresso através de<br />diferentes media”. Para Papert2 “a chave do ensino reside na projecção<br />individual de idéias através da expressão dessas mesmas idéias em ordem à<br />criação de mecanismos de comunicação com os outros”. (DAMÁSIO, 2007, pg.<br />125)<br />Neste caso, os sujeitos se desenvolvem através de expressões<br />individuais que encontram nas tecnologias computacionais o principio do<br />processo individual de criação de expressões cognitivas.<br />KENSKI (p. 47) afirma que em relação à educação, “as redes de<br />comunicação trazem novas e diferenciadas possibilidades para que as pessoas<br />possam se relacionar com os conhecimentos e aprender”. Novas formas de<br />ensinar e aprender, estes são os grandes desafios da educação para atender<br />às atuais demandas sociais.<br />REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />2 Dr. Seymour Papert, nascido em 01/03/1928, em Pretrória - África do Sul; matemático, educador<br />consagrado do Instituto Tecnológico de Massachusetts (Massachusetts Institute of Technology, MIT),<br />um dos pioneiros da Inteligência Artifial, bem como inventor da linguagem de programação LOGO.<br />BERTOCCHI , Sônia. Blog diário virtual que pode ser usado na escola. Disponível<br />em<br />http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal<br />&id_inf_escola=68. Acesso 17.dez.2007.<br />DAMASIO, Manuel José. Tecnologias e Educação: As tecnologias da Informação e<br />da Comunicação e o processo Educativo. Lisboa. PT: Ed. Vega, 2007<br />GADOTTI, Moacir (Org.) Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes<br />Médicas Sul, 2000<br />GUTIERRE, Priscila Brossi. Blogs na sala de aula: Cresce o uso pedagógico da<br />ferramenta para publicação de textos na Internet.<br />Disponível em www.educarede.org.br/educa/revista_educarede/especiais (acesso<br />19.dez.2007)<br />KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação.<br />Campinas: Papirus, 2007.<br />JONASSEN, D.H. Computadores como ferramentas cognitivas. Porto: Porto Editora,<br />2007<br />MARTÍNEZ, Jorge H. Guitiérrez. Novas tecnologias e o desafio da educação. IN:<br />TEDESCO, Juan Carlos (org.) Educação e Novas Tecnologias: esperança ou<br />incerteza. (tradução de Claudia Berliner, Silvana Conucci Leite; São Paulo: Cortez;<br />Buenos Aires: Instituto Internacional de Planeamiento de La Educacion; Brasília:<br />UNESCO, 2004<br />MORAN, José Manuel. Como utilizar as tecnologias na escola. Disponível em<br />http://www.eca.usp.br/prof/moran/utilizar.htm, acesso em 10.mai.2007<br />POZO, Juan Ignácio. “A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter<br />informação em conhecimento”. Disponível em www.bookman.com.br/patioon<br />line/patio.htm.. acesso em 16.mai.2007<br />Saiba mais:<br />Consulte o site http://www.webquest.futuro.usp.br/ e aprenda dicas valiosas para<br />elaborar uma webquest.<br />Coloque em prática, elabore sua webquest, passe o endereço aos teus colegas e<br />alunos e aguarde!!! Terá surpresas e elogios!!!!Silbenehttp://www.blogger.com/profile/10549002527234601470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2590432384953701796.post-79640482968228345682010-06-04T12:34:00.000-07:002010-06-04T12:49:55.054-07:00Tecnologias trazem o mundo para a escola<div style="color: rgb(153, 0, 0);"><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">18.07.2008</p><div style="text-align: justify;"> <!-- Início do imagens --> <!-- Descrição do conteúdo --> </div><p style="text-align: justify;">Professora associada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Maria Elizabeth Biaconcini Almeida, mais conhecida como Beth Almeida, se dedica a estudar a aplicação de novas tecnologias na educação, desde 1990. Na época, ajudou a estruturar o núcleo de informática da Universidade Federal de Alagoas. Com mestrado e doutorado na área, atua como docente no Programa de Pós-Graduação em Educação pesquisando Novas Tecnologias em Educação.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Em entrevista ao Jornal do Professor, a especialista ressaltou a importância da capacitação dos educadores para a modernização da sala de aula. Segundo ela, as ferramentas de produção colaborativa já são as mais utilizadas e o futuro das escolas será pautado por uma palavra: conectividade. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><strong>1. O que são exatamente as novas tecnologias que estão sendo aplicadas na educação?</strong></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Quando falamos de novas tecnologias fazemos referência, principalmente, àquelas digitais. Hoje, sabemos que a tendência é de que haja uma convergência de tecnologias e mídias para um único dispositivo. O essencial é que este dispositivo possua ferramentas de produção colaborativa de conhecimento, de busca de informações atualizadas. Isso possibilita uma comunicação multidirecional, na qual todos são autores do processo ou, pelo menos, têm potencial para ser.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><strong>2. Quando surgiu a discussão sobre esse assunto?</strong></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O primeiro projeto público surgiu no Brasil em meados da década de 1980. Era o EDUCOM, um projeto de pesquisa desenvolvido em conjunto por cinco universidades públicas que se dedicaram à produção de softwares, formação de educadores e desenvolvimento de projetos pilotos nas escolas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><strong>3. Há uma certa polêmica em torno do uso das tecnologias em sala de aula. Afinal, os efeitos são positivos ou negativos para o desempenho dos alunos?</strong></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Vivemos numa sociedade informatizada. Não podemos negar o contato com a tecnologia justamente para a população menos favorecida que, em geral, só teria condições de acessá-la no ambiente escolar. Pesquisas mostram resultados promissores quando as tecnologias de informação e comunicação (TICs) são utilizadas de forma adequada, que oriente o uso para a aprendizagem, o exercício da autoria e o desenvolvimento de produções em grupo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><strong>4. Como elas devem ser usadas do ponto de vista pedagógico?</strong></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">As novas tecnologias podem ser usadas de diferentes maneiras, mas podem trazer soluções mais eficazes em projetos que envolvem a participação ativa dos alunos, como em atividades de resolução de problemas, na produção conjunta de textos e no desenvolvimento de projetos. O fundamental nessas tarefas é fazer com que os alunos utilizem a tecnologia para: chegar até as informações que são úteis nos seus projetos de estudo, desenvolver a criatividade, a co-autoria e senso crítico.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><strong>5. Na era da tecnologia, como serão as salas de aula do futuro?</strong></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A primeira mudança é a expansão do espaço e do tempo. Rompe-se com o isolamento da escola entre quatro paredes e em horários fixos das aulas. Teremos a escola no mundo e o mundo na escola. Isso, porque o conhecimento não se produz só na escola, mas também na vida - numa empresa, num museu, num parque de diversões, no meio familiar. Tais espaços poderão se integrar com as práticas escolares e provocarão uma revisão no conceito de escola e de currículo. Os equipamentos serão bem diferentes, estarão disponíveis em qualquer lugar, talvez nem tenhamos que carregá-los. A conectividade é que vai nos acompanhar em todos os lugares.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><strong>6. Quais serão as principais ferramentas dos professores? Que tipo de recurso já está sendo utilizado?</strong></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Já temos uma série de instrumentos sendo utilizados pelos professores. Os blogs, por exemplo, são bastante disseminados entre os docentes. O WiKi, que é um programa virtual de produção colaborativa de textos, também. Entretanto há outros recursos, como simuladores que permitem visualizar fenômenos da natureza ou do corpo humano que não teríamos condições de acompanhar se não fosse virtualmente; os simuladores propiciam também compreender o significado de funções matemáticas abstratas por meio de testes de hipóteses e da representação gráfica instantânea.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><strong>7. A senhora pesquisou a política de outros paises em relação à aplicação das TICs na educação. Como o Brasil se posiciona em relação a países como Estados Unidos e Portugal?</strong></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Atualmente, há uma convergência das experiências em diversos países. Os computadores portáteis, por exemplo, estão sendo testados em todo o mundo, simultaneamente: tanto em países da América Latina, quanto da África, da Europa. O problema, no entanto, não é a disponibilidade das tecnologias e sim a formação de professores para utilizar as TICs. Outro problema que também se evidencia em todos os países é a concepção de currículo. Precisamos superar a idéia do currículo prescrito como lista de tópicos de conteúdo. O currículo deve ser construído integrando o que emerge da própria relação cotidiana entre professores e alunos. Muitas vezes, os currículos não abordam habilidades e competências que precisam ser desenvolvidas. Quando se trabalha com o registro de uma atividade num blog, por exemplo, os alunos desenvolvem um projeto pelo computador, que tem o seu desenvolvimento registrado e, assim, é possível identificar diferentes dimensões do currículo que foram trabalhadas no projeto, o que vai muito além do currículo prescrito.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><strong>8. O que está sendo feito hoje em termos de formação de professores?</strong></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Em primeiro lugar, no Brasil, todos os programas voltados para TICs na educação têm essa preocupação de capacitar os professores. Mais do que permitir o acesso à tecnologia, os programas trabalham a preparação dos educadores. E isso é uma questão de longo prazo, porque a formação se dá ao longo da vida, tem que ser continuada e voltada para a própria prática. Além disso, temos hoje várias pesquisas sendo desenvolvidas nesta área e o Brasil se destaca por ter um projeto de tecnologias na educação que integra a formação de educadores, a prática de uso de tecnologias e a pesquisa científica.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">(Renata Chamarelli)</p> </div>Silbenehttp://www.blogger.com/profile/10549002527234601470noreply@blogger.com1